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Luxo saltos e mocassins

Luxo: saltos e mocassins se beneficiam do declínio dos tênis

Como pudemos constatar recentemente nas passarelas, os tênis estão em declínio, mesmo que continuem sendo predominantes na oferta das marcas. Enquanto mocassins e saltos altos voltam ao centro das atenções.

Uma evolução que leva as grifes a reverem a sua estratégia em termos de preço. Além de sortimento neste segmento cada vez mais importante para o setor do luxo. Como ilustra um estudo realizado pelo especialista em análise de dados, Retviews by Lectra.

Segundo a Euromonitor International, o calçado de luxo vai gerar 40 bilhões de dólares (37,4 bilhões de euros) até 2027, +29% em relação a 2022. “O calçado tornou a categoria campeã das marcas, porque permitiu construir suas identidade” , estima a Retviews. Sendo destaca que “os varejistas estão expandido sua oferta de calçados em 12% a cada ano”. Mas enquanto a demanda por calçados aumenta, os tênis estão em declínio. Como demonstra a queda de preços nos sites de revenda de alguns modelos-estrelas, como os tênis Nike Air Jordan 1, agora revendidos abaixo do valor original.

Estados Unidos, principal mercado, com China e Reino Unido

Os dados da analista mostram claramente que os varejistas de luxo estão gradualmente investindo menos em calçados esportivos, com a participação da categoria nas novidades nas lojas diminuindo 33% entre 2021 e 2022. No período, eles passaram de 52% para 48% na oferta de calçados de luxo no mercado americano masculino, e de 24% para 19% no feminino. Os Estados Unidos também já respondem por 40% do mercado mundial de calçados de luxo, um dos principais mercados ao lado da China e do Reino Unido.

Mas os tênis ainda constituem quase metade da oferta masculina, com marcas como Gucci e Prada ainda seguindo a tendência do streetwear e colaborações de sucesso com os maiores fabricantes de equipamentos esportivos. A Adidas assinou parcerias notavelmente com Balenciaga e Prada, enquanto a Nike se juntou à Dior e Jacquemus. No entanto, o mocassim fez um avanço importante desde 2021, notadamente na Gucci, Louis Vuitton, Prada e Ferragamo, saltando 12% nas coleções de outono-inverno 2022/23 em relação à edição de inverno anterior.

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Para as mulheres, a tendência é ainda mais acentuada desde o fim da crise da Covid com a volta das festas e outros eventos sociais, e o aumento do desejo de se vestir bem e renovar o guarda-roupa. Sandálias e escarpins já ultrapassaram a participação de tênis na oferta das marcas, representando 34% da oferta total de calçado feminino. A participação dos saltos agulha aumentou 25% em um ano, destaca a Retviews.

Adaptado de: FASHION Network

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